o começo de tudo...

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

o tempo passa, o tempo voa....

retomando hoje as minhas atividades em meu blog, já como um quilombola me sinto mais responsável ainda.
me preocupo muito nas rodas onde eu vou,algumas nem sempre terminam bem o que acaba estragando o axé. digo isso porque conforme eu me desenvolvo não só na técnica mas psicologicamente na capoeira,só vejo maldade em alguns capoeiras o que é muito ruim para nossa arte e filosofia,afinal somos todos irmãos descendentes de uma mesma técnica.
quero deixar bem claro que não ponho a culpa em ninguém por esse rumo que a capoeira vem tomando mas em sim ponho a culpa nas pessoas que percebem isso também no mesmo ponto de vista que eu tenho e não tomam providências cabivéis pra tal.
o meu próximo axé será o de VAGANTE e me preocupo em partes sobre esta fase, pois eu já estarei que apto a jogar o tão gostoso e perigoso SÃO BENTO GRANDE ai que entram todos estes meus apontamentos.
mas com fé tudo irá dar certo não tenho dúvida a respeito disso. um grande axé e que em 2012 possamos está juntos para capoeiramos novamente com consciência e axé no coração. um grande axé capoeiras de todo este mundo.
EM NOME DA FAMÍLIA MALÊ  E DE MIM QUILOMBOLA ONUWACHI
AXÉ! SALVE! YAHOO!

sábado, 6 de agosto de 2011

dia 04 de agosto foi realizada mais uma roda de capoeira na FILHOS DE MALÊ  no quilombo ÉRÉFÚN na igreja sta.rita n°3850 av.inocêncio seráfico tendo inicio as 19:oo horas.  agradecemos a todos os presentes e os ausentes que nao podem vir desde já um forte AXÉ!

terça-feira, 7 de junho de 2011

                                                                        
                                                   CAPOEIRA FILHOS DE MALÊ
                                                10º KI-ZOMBA E 5º ANIVERSÁRIO
                                                                   apresenta
dia 10 de julho de 2011 a capoeira filhos de malê,através do apoio do ponto de cultura OCA-escola cultural vem a convidar para o 2º encontro dos descendentes da velha guarda da capitães da areia.

PRESENÇAS CONFIRMADAS DE MESTRES: MESSIAS, BRADESCO,WALDIR,JOANITO BAIANO,CARIOCA,PEQUENO,JÂNIO,BICHEIRO,JORGINHO.
conto com a sua presença muito axé! POR MESTRE OKAN E FUGITIVO ONUWACHI.

domingo, 5 de junho de 2011



História dos quilombos 
No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser­viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por zumbi, eles, por fim, foram derrotados.Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro brasileira.

Introdução

A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de salvador (província da bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islanismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente.

Causas e objetivos da revolta

Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.

Desenvolvimento da revolta

De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam com outros malês vindos de outras regiões da cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para os combates. O plano do movimento foi todo escrito em árabe.

Fim da revolta

Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a áfrica).
O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.

Curiosidade:- O termo “malê” é de origem africana  (ioruba) e significa “o muçulmano”.

domingo, 22 de maio de 2011

a técnica capitães da areia

História do Estilo CAPITÃES DA AREIA


Mestre Anande das Areias


Mestre Anande das Areias


Almir das Areais (hoje, Anande das Areias) começou  a treinar capoeira na sua adolescência em Itabuna, com Mestre Luiz Medicina, o qual é descendente direto de Mestre Bimba. Almir foi um dos capoeiristas que vieram para São Paulo em busca de uma vida mais digna. Começou a trabalhar de dia, e á noite continuou a treinar capoeira, porém com o Mestre Suassuna, o qual possuía uma academia no bairro de Santa Cecília. Já nessa época Almir era um jovem inquieto sempre raciocinando e buscando novos caminhos, já começa a esboçar pequenas alterações na capoeira que lhe foi ensinada. Ao discordar com Mestre Suassuna em diversos aspectos, Mestre Anande inaugura seu próprio trabalho, localizado no bairro operário do Braz. Seu trabalho foi fundamentado através de pesquisas teóricas e práticas além de investigações históricas da capoeira e de um aprimoramento técnico da luta. Após fraturar o braço em uma roda de capoeira, ao esquivar para o lado contrário ao que vinha o movimento (meia lua de compasso), resolveu desenvolver uma técnica diferente de capoeira. Chamou seu irmão Demir e começou a desenvolver esta nova técnica.


Mestre Anandes

Assim criou o seu método, baseado nas defesas, priorizando a esquiva para o lado que vai o golpe e exigindo a proximidade dos jogadores. Demir tornou-se a mais pura tradução da técnica Capitães da Areia sendo um dos capoeiristas mais temidos e técnicos da sua época se tornando o primeiro formado da Capitães de Areia. Logo se integraram ao grupo Valdir, Carioca, Baiano e Pessoa. Eles também treinaram muito para justificar o novo estilo e conseguir sobreviver no meio da capoeiragem, estando tecnicamente entre os melhores. Foi dessa maneira que os Capitães conseguiram ser respeitados em todo o Brasil. Depois disso se formaram Valdir, Carioca, Baiano e Pessoa. Por serem muito técnicos e radicais nenhum outro grupo entrava em contato com os Capitães. Em decorrência das pesquisas históricas foi elaborado um sistema próprio de graduação, baseado nas transformações sociais sofridas pelo negro durante a escravidão. Eram usados como forma de graduação correntes, cordas e lenços de seda, procurando representar a graduação com símbolos da opressão elitista e resistência negra.

Mestre Demir e Mestre Baiano

Mestre Demir e Mestre Baiano







Mestre Valdir e Mestre Baiano

sexta-feira, 13 de maio de 2011

os passos que estou dando quem me ensina é você! aurê meu mestre! (PARTE 1)

                                                  eu quando era escravo (bons tempos)
                                            eu no batizado da porto dos malês na praia de peruíbe do capitão da areia moxé
                                  logo usado hoje pela filhos de malê
onuwachi significa mundo dos deuses de origem africana mas precisamente nigeriana em ibo que foi com esse nome que eu nasci no mundo da capoeira em 17 de julho de 2010. onde comecei no ano de 2008 pegando algumas aulas mas por causa de uma cirurgia de um acidente grave que sofri me afastei por muito tempo pois minhas pernas doíam muito e não pude contunuar.
Mas meu começo na capoeira foi mesmo no dia 01 de junho de 2010 mesmo foi um dia inesquecível e que me recordarei sempre e com carinho.
Meu primeiro treino,(de novo)onde pude entrar em contato com a ginga mais uma vez com os movimentos com a sua história e principalmente no seus fundamentos.
Nos meados dias entre 10 a 20 de junho foi realizado meu nascimento o meu primeiro. é uma longa história  e meio cômica onde meu primeiro nome capoeirístico foi abayomi porém já havia um capoeirista com esse nome do grupo “portos dos malês”ai conversei com o meu saudoso mestre, (mestre Ôkan), para poder trocar o meu nome pois eu queria um nome que fosse de identidade só minha, pra isso tive que realizar o ritual de nascimento mais uma vez resumindo acabei nascendo no dia 17 de julho no qual vocês já viram no começo dessa introdução,mas hoje sou feliz com meu nome e morrerei com ele “onuwachi dos malês” é o que sou!

Nessa biografia minha você leitor vai saber toda a tragetória que estou dando dentro da capoeira e das dificuldades que vou ter pela frente.
Falarei sobre meu pouco tempo na fase da barriga da mãe preta e da fase de escravo onde meu corpo começou a se habituar com essa arte onde comecei a ir pro eventos de fora da cidade,e na fase na qual hoje represento a fase de fugitivo onde consigo jogar com consiência e com o coração.
Essa fase está sendo muito ótima pois hoje posso dizer que acima de tudo tenho fundamento mas não o bastante pois o capoeira sempre é um aprendiz independente da fase.tenho noção em todos os instrumentos e toques da capoeira regional e digamos que já consigo jogar uma angola na malemolência com noção nas entradas do jogo.(mas quase lá)
Voltando pra regional não podendo esquecer a minha técnica e descendência eu sou com muito orgulho e paixão descendente “capitães da areia”.
Neste momento executo bem esta técnica onde  comecei a entender os seus conceitos e estou extraindo o seu melhor para o meu aprendizado junto com o que meu mestre me ensina e posso dizer que já está dando certo e hoje a minha atenção e o meu objetivo é ser um quilombola! 

sábado, 23 de abril de 2011

minhas origens...

                                     meu mestre(mestre okan) e meu vô de capoeira mestre messias(porto dos malês)
                                            primeira estampa da filhos de malê
Veja agora a minha árvore genealógica com muito orgulho:

Filho capoeirístico de mestre okan (com respeito e gratidão)

Neto capoeiristico de mestre messias (portos dos Malês)

Bisneto capoeiristico de mestre bradesco(porto da barra)

Meus tatáravós de capoeira mestres demir(em memória)e valdir(farol da barra)

Descendente de mestre anande das areias (capitães da areia).


mestre okan formando seu livre likutã
                               no dia do batizado:no centro os mestres okan e cicinho e aos lados os dois primeiros formados de meu mestre livres likutã e bambuí
 
                                      meu mestre se consagrando a mestre (um dia lindo)
MESTRE OKAN nasceu na cidade de são paulo em 26 de abril de 1982 e aos 6 anos de idade mudou-se para a cidade de cupira no estado de pernambuco e iniciou-se na capoeira em abril de 1994 aos seus quase 12 anos de idade com os professores joseildo e luís carlos no qual mestre okan tem muito respeito até hoje.
aos 17 anos de idade ainda aluno retorna para sua cidade natal são paulo onde conheceu mestre messias o qual ensinou um novo conceito e visão do que é capoeira.
mestre messias consagrou okan livre(formado) no mundo da capoeira no dia 20 de novembro de 2003 (data esta onde nascia a capoeira porto dos malês de mestre messias).
3 anos mais tarde mais precisamente em 05 de julho de 2006 nascia a capoeira filhos de malê de mestre okan.
no segundo aniversário da filhos de malê em 05 de julho de 2008 mestre okan fazia a formatura de seus dois alunos os consagrando livres(formado) no mundo da capoeira que são likutã e bambuí.
e em 21 de novembro de 2010 mestre messias consagra e reconhece seu filho de capoeira okan a mestre.
FASES HISTÓRICAS
  1. ESCRAVO
  2. FUGITIVO
  3. QUILOMBOLA
  4. VAGANTE
  5. LIBERTO
  6. REFLEXIVO
  7. LIVRE
  8. CAPITÃO D´AREIA ESTA FASE FOI CRIADA PELO MEU MESTRE EM HOMENAGEM A NOSSA TÉCNICA
  9. MESTRE
IÊ VIVA MEU MESTRE OKAN! por seu discipulo fugitivo onuwachi!