o começo de tudo...

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domingo, 22 de maio de 2011

a técnica capitães da areia

História do Estilo CAPITÃES DA AREIA


Mestre Anande das Areias


Mestre Anande das Areias


Almir das Areais (hoje, Anande das Areias) começou  a treinar capoeira na sua adolescência em Itabuna, com Mestre Luiz Medicina, o qual é descendente direto de Mestre Bimba. Almir foi um dos capoeiristas que vieram para São Paulo em busca de uma vida mais digna. Começou a trabalhar de dia, e á noite continuou a treinar capoeira, porém com o Mestre Suassuna, o qual possuía uma academia no bairro de Santa Cecília. Já nessa época Almir era um jovem inquieto sempre raciocinando e buscando novos caminhos, já começa a esboçar pequenas alterações na capoeira que lhe foi ensinada. Ao discordar com Mestre Suassuna em diversos aspectos, Mestre Anande inaugura seu próprio trabalho, localizado no bairro operário do Braz. Seu trabalho foi fundamentado através de pesquisas teóricas e práticas além de investigações históricas da capoeira e de um aprimoramento técnico da luta. Após fraturar o braço em uma roda de capoeira, ao esquivar para o lado contrário ao que vinha o movimento (meia lua de compasso), resolveu desenvolver uma técnica diferente de capoeira. Chamou seu irmão Demir e começou a desenvolver esta nova técnica.


Mestre Anandes

Assim criou o seu método, baseado nas defesas, priorizando a esquiva para o lado que vai o golpe e exigindo a proximidade dos jogadores. Demir tornou-se a mais pura tradução da técnica Capitães da Areia sendo um dos capoeiristas mais temidos e técnicos da sua época se tornando o primeiro formado da Capitães de Areia. Logo se integraram ao grupo Valdir, Carioca, Baiano e Pessoa. Eles também treinaram muito para justificar o novo estilo e conseguir sobreviver no meio da capoeiragem, estando tecnicamente entre os melhores. Foi dessa maneira que os Capitães conseguiram ser respeitados em todo o Brasil. Depois disso se formaram Valdir, Carioca, Baiano e Pessoa. Por serem muito técnicos e radicais nenhum outro grupo entrava em contato com os Capitães. Em decorrência das pesquisas históricas foi elaborado um sistema próprio de graduação, baseado nas transformações sociais sofridas pelo negro durante a escravidão. Eram usados como forma de graduação correntes, cordas e lenços de seda, procurando representar a graduação com símbolos da opressão elitista e resistência negra.

Mestre Demir e Mestre Baiano

Mestre Demir e Mestre Baiano







Mestre Valdir e Mestre Baiano

sexta-feira, 13 de maio de 2011

os passos que estou dando quem me ensina é você! aurê meu mestre! (PARTE 1)

                                                  eu quando era escravo (bons tempos)
                                            eu no batizado da porto dos malês na praia de peruíbe do capitão da areia moxé
                                  logo usado hoje pela filhos de malê
onuwachi significa mundo dos deuses de origem africana mas precisamente nigeriana em ibo que foi com esse nome que eu nasci no mundo da capoeira em 17 de julho de 2010. onde comecei no ano de 2008 pegando algumas aulas mas por causa de uma cirurgia de um acidente grave que sofri me afastei por muito tempo pois minhas pernas doíam muito e não pude contunuar.
Mas meu começo na capoeira foi mesmo no dia 01 de junho de 2010 mesmo foi um dia inesquecível e que me recordarei sempre e com carinho.
Meu primeiro treino,(de novo)onde pude entrar em contato com a ginga mais uma vez com os movimentos com a sua história e principalmente no seus fundamentos.
Nos meados dias entre 10 a 20 de junho foi realizado meu nascimento o meu primeiro. é uma longa história  e meio cômica onde meu primeiro nome capoeirístico foi abayomi porém já havia um capoeirista com esse nome do grupo “portos dos malês”ai conversei com o meu saudoso mestre, (mestre Ôkan), para poder trocar o meu nome pois eu queria um nome que fosse de identidade só minha, pra isso tive que realizar o ritual de nascimento mais uma vez resumindo acabei nascendo no dia 17 de julho no qual vocês já viram no começo dessa introdução,mas hoje sou feliz com meu nome e morrerei com ele “onuwachi dos malês” é o que sou!

Nessa biografia minha você leitor vai saber toda a tragetória que estou dando dentro da capoeira e das dificuldades que vou ter pela frente.
Falarei sobre meu pouco tempo na fase da barriga da mãe preta e da fase de escravo onde meu corpo começou a se habituar com essa arte onde comecei a ir pro eventos de fora da cidade,e na fase na qual hoje represento a fase de fugitivo onde consigo jogar com consiência e com o coração.
Essa fase está sendo muito ótima pois hoje posso dizer que acima de tudo tenho fundamento mas não o bastante pois o capoeira sempre é um aprendiz independente da fase.tenho noção em todos os instrumentos e toques da capoeira regional e digamos que já consigo jogar uma angola na malemolência com noção nas entradas do jogo.(mas quase lá)
Voltando pra regional não podendo esquecer a minha técnica e descendência eu sou com muito orgulho e paixão descendente “capitães da areia”.
Neste momento executo bem esta técnica onde  comecei a entender os seus conceitos e estou extraindo o seu melhor para o meu aprendizado junto com o que meu mestre me ensina e posso dizer que já está dando certo e hoje a minha atenção e o meu objetivo é ser um quilombola!